segunda-feira, agosto 20, 2012

PRATICO AMAMENTAÇÃO PROLONGADA



 Amamentar é um exercício amoroso de doação e receptividade. Criar vínculos com o filho. È repertório dentro da relação mãe-filho e não precisa encerrar após os 6 meses de amamentação exclusiva.
Todos os dias nutrir com leite um bebê e uma criança em desenvolvimento por si só já é um símbolo de força e contato com a natureza feminina. Amplia a capacidade de estar presente. Aprende-se a usar tempo em quantidade  e qualidade.Presenciar , participar, testemunhar  . Também engloba abraçar, envolver, dar colo, acarinhar, cantar, embalar, acalmar, respirar profundamente, criar um ritmo harmônico, de paz e tranqüilidade.
Uma escuta mais sutil se faz presente, ouvir a própria voz, reconhecer os próprios instintos.
E certa coragem de assumir o peito aberto interagindo com uma criança. A sexualidade alheia se agita e se perturba a olhar peitos fartos de leite e amor.Talvez por querer um tempo a mais no peito da própria mãe!
Por isso eu entendo quando algumas pessoas se ofendem, discordam e criticam. Mas impedir meu peito de nutrir e servir é inaceitável!
Escolho meus caminhos de maternagem e surpreende-me quando um ato tão simples, antigo e primitivo como o de amamentar vira ativismo nos dias de hoje. Então sou ativista e defendo, promovo e enalteço o amamentar como um ato de nutrição, sensibilidade e amor tanto aos bebês como às crianças.
 Apregoa-se aos quatro ventos que torna os filhos dependentes, mas ao contrario promove confiança, amor genuíno e autonomia. Respeita o tempo de cada criança, relativiza os espaços de troca e oferece caminho de reconhecimento tanto para a mãe como para  o filho.
Entregar-se ao momento, viver sem pressa o passar da vida.Os primeiros anos são uma grande oportunidade de estar perto, junto, apresentando o mundo, reconhecendo as próprias sensações.
Reverenciar o tempo da criança sem impor exigências descabidas. Reverenciar a sabedoria inata ao invés de consultar os supostos especialistas, que estão em sua maioria desconectados da sua verdade interior e entregues  aos conceitos de vendas e produtos.
 Amamentar é facilitar a expressividade natural de uma criança. Que diverte e encanta com sua originalidade e ousadia.
Amamentar é também ensinar a compartilhar e dividir. È conectar-se com o sagrado da vida, com sua abundância natural e magistral e enriquecer seu filho com todos esses nutrientes.
A nós mulheres, cabe dar o peito e amamentar, dar a mão e caminhar, percebendo que junto ao filho pode-se compartilhar amor que se multiplica.

sexta-feira, julho 27, 2012

RELATO DE PARTO DA JULIA


Este é o meu relato de parto que aconteceu em 02 de dezembro de 2008. Foi sendo escrito aos poucos quando em  2010 ele ficou pronto.Hoje tenho a maturidade e o desprendimento para compartilhar essa história no blog.

Disseram que Julia estava pélvica. Pélvica é uma posição atualmente considerada pelos médicos como de risco, mas eu sei que ela é apenas uma posição incomum e rara e por isso é preciso alguém que saiba realizar esse tipo de parto. Mesmo assim fiz massagens, exercícios e muitas orações para que ela virasse.
Quando Julia nasceu estava com 42 anos e meu GO disse que eu era muito velha para um parto normal, mas me sentia saudável e em condições de parir.
Quantas vezes eu fugi da cesárea, por saber das desculpas esfarrapadas dos "especialistas"? Muitas. Porque esse era o meu desejo, porque eu já imaginava o que a cesárea fez com o meu corpo e porque queria sentir a "dor do parto" como uma bênção.
 O que pude sentir na dilatação é que dói, mas uma dor suportável, bela e engrandecedora.
Busquei informações e fui me preparando para um parto normal, que virou natural humanizado e transformou-se num parto domiciliar. E apenas descobri minha gravidez já com 17 semanas, mas isso é outra historia!
Minha bebê estava pélvica durante toda a gestação e eu sempre acreditei que ela viraria, mas não virou. Mesmo assim me informei e acreditei que era possível um parto domiciliar com ela pélvica.
Entrei em trabalho de parto ainda querendo que ela virasse, contrações leves, rompeu o tampão e das 10 da noite ate às 06h30min eu dilatei 7 cm. Foi quando Julia mudou de posição e ficou transversa. Minha parteira Vilma disse: “Precisamos conversar” e eu ouvi: “O gato subiu no telhado”, mas ela dizia: “ Sua barriga está alta, você dilatou, sua bolsa ainda não rompeu. Nessa posição é arriscado ficar em casa, é o momento de ir para o hospital." Eu ouvi, mas não entendi. Queria pedir para ficar, mas ela era a pessoa que eu tinha escolhido para me dizer o que fazer. Então acreditei nela, obedeci. Meu amado Lui, Marjorie doula e minha mãe fizeram uma mala às pressas e fui com o coração apertado. Tremendo de medo por dentro.
Como o trânsito estava parado, mas as contrações só aceleravam paramos uma ambulância do Corpo de Bombeiros e pedimos para nos levarem até o Hospital Pedreira. Foi um momento que pude relaxar com a conversa dos bombeiros, visto que um deles colocou luvas e disse pra eu ficar tranqüila que se o bebê nascesse ali ele ajudaria. Pude rir por dentro porque essa era a única certeza que eu tinha que Julia não ia nascer assim e era justamente por isso que estávamos indo para o Hospital. As contrações estavam mais seguidas e mais doloridas, então não conseguia ficar deitada
Eu estava morrendo de medo, quis fugir do hospital, mas minha querida doula Marjorie me salvou nessa hora dizendo que minha filha iria nascer e tinha chegado a hora, aqui ou em outro hospital. Sua presença foi fundamental naquele momento, pois minha vontade era sair correndo dali e fugir enquanto aguardava o médico chamar.
Hospital público se espera e mais contrações, Marjorie me massageando. Chamam meu número.  Sem me olhar o doutor disse que teria de ser removida, pois não havia vagas. Então veio o exame de toque, dilatação total 10 cm. Fiz cumprimentos mentalmente. Só que o tom da conversa mudou. Chamou enfermeira: “Prepare o centro cirúrgico já.” Eu chorava de medo, medo de ser cortada e de minha recuperação, de não poder cuidar de minha filha de tanta dor, mas em momento algum senti que ela corria perigo.
No centro cirúrgico eram duas médicas, só fiquei sabendo na saída da maternidade. Elas nem se apresentaram. Tocou um celular e eu falei: Aqui não é lugar de celular. A enfermeira veio me acalmar.  “Ouço alguém dizer: “Vou fazer um exame de toque” E eu: “Não precisa, a dilatação é total, ela esta pélvica (pois eu não tinha entendido que ela estava transversa) e vai ser cesárea.” A enfermeira percebeu meu estado alterado e segurou na minha mão, olhou nos meus olhos e disse que iria cuidar de mim e que estava tudo bem. Durante a cirurgia eu conversava com a Julia e orava em tom baixo. Veio a enfermeira no meu ouvido e disse: “A Dra pediu para parar, porque esta atrapalhando ela. ”Mas não quis obedecer. Não parei porque sabia que ali era momento meu e de Julia e que poderíamos contagiar a sala. Queria essa conexão, esse contato e esse clima para seu nascimento, que foi 9:44 da manhã, sem choro. Esta foi sua primeira lição para mim e me acalmei. A enfermeira veio cochichando dizer que ela tinha nascido fazendo cocô e xixi em cima de todo mundo.Rimos cúmplices. Presenciei as intervenções: colírio, aspiração e vitamina K injetável. Então Julia chorou.Ficava conversando com ela e dizendo: "Eu estou aqui, sou Ana ,sua mãe e tudo está bem, seja bem vinda, eu te amo".As enfermeiras foram verdadeiros anjos, pois me olharam nos olhos e puderam cuidar dos meus medos.
Trouxeram Julia para o meu lado enquanto ainda me costuravam, ela não chorava o que me acalmou muito. Julia me cuidou e naquele momento nasceu a mãe em mim!
Depois fomos para sala de recuperação e ficamos juntas. Deixaram meu amado companheiro Lui entrar. Eu estava sedada, doída, mas nada disso importava porque tinha Julia nos meus braços mamando.
Chorei quando já estava em casa só depois de dois dias e pensei que era menos mulher por não ter podido parir. Mas hoje sei que não tenho esse controle. É preciso como diz Ana Cris: “Ter flexibilidade na alma para suportar como a vida nos apresenta as situações: que não era a que desejávamos ou esperávamos, mas a que precisamos ter para crescer, aprender e amadurecer na vida.”
Pra mim o único caso que admitiria uma cesárea é se ela fosse necessária.
E percebi que nem assim foi fácil de engolir. Antes, era como se todas as cesáreas fossem desnecessárias. E justo a minha não foi... Precisei fazer as pazes e agradecer pela cesárea existir. Fazer parte das maternas é apoiar a cesárea necessária, bem indicada, consciente que este foi o melhor jeito de Julia chegar ao mundo.

domingo, julho 15, 2012


Oficina de Mandalas no Espaço Nascente Sábado dia 21 de julho




     OFICINA DE MANDALAS PARA FAMÍLIA

A mandala é um círculo sagrado, o ciclo da vida em contínuo movimento. Venha participar da atividade de criar, pintar e contemplar mandalas. Elas acalmam, auxiliam a conectar-se com a sua energia interior permitindo conhecer outros aspectos de si mesmo. Uma tarde harmoniosa de integração familiar.


ANA BACH – sou psicóloga clínica, comecei fazendo teatro em 84; trabalho com a voz fazendo locuções desde 89. Estudo, crio e facilito oficinas de mandalas e de práticas meditativas. Uma grande transformação aconteceu aos 42 anos, com o nascimento de minha filha. Fonte de inspiração renovadora me guia desde então em escolhas ativistas e regeneradoras que valorizem o feminino e a maternidade.

anabach.blogspot.com
 11 7979-3132
www.clubedavoz.com.br/anabach

Dia: 07/07, das 14h às 16h.
Aqui no Espaço Nascente.

Investimento:

100 reais para família (3 pessoas: pai, mãe e bebê) / 80 reais (2 pessoas) / 50 reais (1 pessoa)

Contato

Rua Grajau, 599 - Próximo ao metrô Sumaré - São Paulo
 (11) 3672-6561 /  (11) 2548-6383
espaconascente@gmail.com

quinta-feira, maio 10, 2012


MEDITAR
Meditação é trazer a mente para casa.
Mais uma ferramenta de autoconhecimento.
É chegar naturalmente a um estado de paz atenta, expansiva e vibrante.
Praticar em grupo uma respiração consciente.
Ao reconhecermos que o ritmo respiratório atua em nossos estados
emocionais,mentais e energéticos é possível lidar com as
 dificuldades e facilidades do dia a dia de modo mais harmonioso.
Voltar-se para o interior é vivenciar a si mesmo
com mais inteireza e responsabilidade.
      A saúde emocional no mundo corporativo pode melhorar quando às necessidades
de acolhimento e reconhecimento tornam-se práticas dentro da empresa
Ações que visam amenizar o stress geram um ambiente de trabalho
Com mais saúde também do ponto de vista psicológico.
O colaborador tende a ser de fato mais colaborativo quando
vivencia praticas que valorizam o seu tempo e seu bem estar.
Meditação não é algo separado da vida.

Como?

Através de diversos exercícios simples de: respiração, visualização,
atenção, concentração e relaxamento.
Também práticas dinâmicas com som e movimento,
 meditação andando e meditação orientada.
Silêncio e pausa tornando a meditação uma descoberta prazerosa e confortável.
Os encontros podem ser de manhã cedo, no horário de almoço ou depois do expediente Duração de 30 minutos a 1 hora.

Para Quê?

Permanecer no momento presente e nutrir a vida com mais energia vital.
Desenvolver confiança, perceber as próprias necessidades e gerar  novos movimentos interiores e exteriores.

terça-feira, abril 17, 2012

Oficina de Mandalas para Mães, Pais e Bebês no Espaço Nascente

Aconteceu no dia 31 de março  durante a inauguração do espaco-nascente.blogspot.com/ 
Mandalas auxiliam a conectar-se com a sua energia interior permitindo conhecer outros aspectos de si mesmo.




 A mandala é um círculo sagrado, o ciclo da vida em contínuo movimento. 








 Uma tarde harmoniosa de integração familiar.


                       Mandala é mais uma ferramenta terapêutica de autoconhecimento

domingo, abril 15, 2012

GRUPO DE PÓS PARTO



É um momento para celebrar e dar boas vindas à nova vida
que chegou recentemente.
Conversar em grupo a historia familiar pode ajudar nas inúmeras decisões e escolhas necessárias decorrentes da presença surpreendente
que é um bebê em nossas vidas.
Compartilhar o que está em nossos corações.
Assumir um compromisso de orientar, amar e libertar;
reconhecendo que cada bebê é único.
Olhar intimamente para o bebê,
e permitir-se ser vista em suas fraquezas.
É reconhecer que há tanto a ensinar e mostrar um ao outro.
Também é um espaço para reviver a transformação gigantesca que é um nascimento. O mundo ao redor chama para que a mãe volte ao “normal”. Impossível retornar daqui,
pois a experiência transformadora do nascimento pede novos caminhos.
Vamos dar as mãos, dar as boas vindas,
amparar mulheres que a partir de agora guiam e cuidam.
É tempo de repousar, tempo de atenção exclusiva ao recém- nascido, tempo de buscar novas referências
respeitando seu modo de se expressar.
Seu bebê depende do seu equilíbrio emocional nesse momento.
Venha trilhar um caminho solidário, de cooperação afetiva e espiritual.

ATIVIDADE GRATUITA
Quarta-feira das 16:30h às 18:30h
O Consultório fica na Rua Agostinho Cantu, 167
 MAMI Butantã- Movimento de Apoio à Maternidade Integral
Confirme sua presença pelo email anabach@gmail.com
Ou pelo: telefone 7979-3132
Ana Bach – sou psicóloga clínica, mas comecei no teatro e realizo locuções,  ando dedicada na arte das mandalas e em práticas meditativas. A grande transformação aconteceu aos 42 anos com o nascimento de minha filha. Fonte de inspiração renovadora me guia desde então em escolhas ativistas e regeneradoras que valorizem o feminino e a maternidade.  visite: anabach.blogspot.com

sábado, abril 07, 2012

Páscoa em família

A Páscoa aqui começou há uns dois meses com a família separando os ovinhos.
Mas a ideia era relembrar outros tempos. Teve a hora da pintura...

 De preparar o recheio...


Minha nova receita do Amendoim doce
250 gr de amendoim torrado e sem pele
1 copo de água
1 copo de açúcar mascavo
1 colher de chá de cacau
1 colher de chá de canela
1/2 colher de chá de fermento

Misture tudo e leve ao fogo. Vai passar pelo ponto de puxa, vai secar mais e o amendoim e o açúcar se juntarão de uma maneira deliciosa. Fica sequinho.

 Depois fechamos com forminhas de docinhos e cola branca
 Amanhã vamos esconder no jardim !

quarta-feira, abril 04, 2012

terça-feira, abril 03, 2012

MEDITAÇÃO ANDANDO NO PALÁCIO DO GOVERNO NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Comemorar o dia da Mulher conduzindo  a Oficina de  Meditação Andando, nos Jardins do Palácio do Governo foi uma iniciativa inédita do departamento de RH que aconteceu através de Áurea  Gil , também autora das fotos.
Foi um momento especial, de relaxamento, integração com a natureza e introspecção.
Alguns comentários após a prática:

"Adorei a atividade, me senti mais leve, atenta, feliz e pude sentir isso no grupo todo. Gostaria que essa atividade se tornasse parte de nosso dia-a-dia pelo menos duas vezes por semana." (Rita de Cassia Pereira)
"Adorei! Quero mais!" (Solange Moraes)
"Excelente trabalho feito pela equipe! Parabéns!" (Rosemeire Inacio)
"Seria maravilhoso se essa prática se repetisse constantemente pois modificaria nossos estados emocionais, ficaríamos muito mais "ZEN"" (Maria de Lourdes Franceschini)
"Atividade extremamente agradável!" (Katia Regina Leandro)
"Seria ótimo se essa meditação se repetisse pelo menos uma vez por semana, que delícia!" (Maria de Lourdes David)
"Só tenho a agradecer a psicóloga que nos orientou. Seria bom se pudéssemos meditar uma vez por mês" (Silvia Regina Teixeira)
"Poderia ter esse tipo de atividade mais vezes levando em conta o dia-a-dia dos funcionários que tem sido estressante. Precisamos aprender a viver melhor!" (Maria Francisca da Cunha)
"Adoraria se a atividade se repetisse duas ou mais vezes por mês." (Adriana)
"Atividades dessa natureza sempre contribuem para que haja cada vez mais interação entre os colegas e contribui também para que o nosso ambiente de trabalho se torne mais prazeroso, saudável e produtivo" (Maria José Agostini)
"Esse tipo de atividade não deve acontecer somente na Semana da Mulher. Foi muito bom!" (Ivonete da Silva)
 
Promover saúde e encantamento, prazer e calma. Desfrutar o momento presente.